sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Campanha Pólio de RI

1979
Rotary Clubs fazem projeto para comprar vacinas e ajudar na sua distribuição a mais de seis milhões de crianças nas Filipinas

1985
O Rotary International lança o Pólio Plus, o primeiro e maior programa do setor privado coordenado internacionalmente para apoiar uma iniciativa da saúde pública, comprometendo-se a arrecadar US$120 milhões.

1988
Rotarianos arrecadam US$247 milhões para o Pólio Plus, mais que o dobro da meta de US$120 milhões. A Assembleia Mundial da Saúde aprova uma resolução para erradicar a paralisia infantil, organizando o lançamento da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio. A doença existe em mais de 125 países.

1991
Último caso do vírus selvagem da pólio nas Américas.

1994
O Hemisfério Ocidental é declarado livre da paralisia infantil.

1995
Em apenas uma semana, rotarianos, agentes da saúde e voluntários imunizam 165 milhões de crianças na China e na Índia. O Rotary lança o programa Parceiros do Pólio Plus, permitindo que rotarianos de países livres da doença forneçam apoio financeiro a países endêmicos para campanhas de vacinação e outras atividades relacionadas ao combate à doença.

1996
O número de nações declaradas livres da pólio aumenta para 150. A incidência da paralisia infantil é 85% menor do que era em 1988.

1997
O último caso da doença ocorre na região do Pacífico Ocidental. A garotinha de pouco mais de um ano de idade se chama Mum Chanty e mora em Phnom Penh, no Camboja.

2000
550 milhões de crianças - quase um décimo da população mundial - recebe a vacina oral antipólio. A região do Pacífico Ocidental, indo da Austrália até a China, é declarada livre da pólio.

2003
A Fundação Rotária arrecada US$119 milhões com a ajuda dos rotarianos. A contribuição total do Rotary à erradicação da paralisia infantil ultrapassa US$500 milhões. Seis países continuam endêmicos: Afeganistão, Egito, Índia, Níger, Nigéria e Paquistão.

2004
Na África, Dias Nacionais de Imunização realizados simultaneamente em 23 países contribuem para a vacinação de 80 milhões de crianças, o maior esforço coordenado para a erradicação da pólio no continente.

2006
O número de países endêmicos cai para apenas quatro (Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão).

2009
A contribuição do Rotary para a iniciativa de erradicação chega a cerca de US$800 milhões. Em janeiro, a Fundação Bill e Melinda Gates promete investir US$355 milhões, contanto que o Rotary arrecade US$200 milhões para a iniciativa.

2011
O Rotary lança a campanha de conscientização pública "Falta Só Isto", que conta com a participação do Arcebispo Desmond Tutu, Itzhak Perlman, Jack Nicklaus, Bill Gates, Jackie Chan, Angelique Kidjo, Ziggy Marley, Dra. Jane Goodall, entre outros. As contribuições do Rotary à iniciativa ultrapassam US$1 bilhão.
2012
A Índia não registra casos de paralisia infantil por um ano inteiro e é retirada da lista de países endêmicos. A doença existe em apenas três países. O Rotary ultrapassa a meta de arrecadação de US$200 milhões mais de cinco meses antes do planejado.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Texto interessante para avaliação

 

   

 
14/10/2013
  às 18:27
 

Os despropósitos de Joaquim Barbosa: ele admite pretensões eleitorais e ataca sistema político. Está tudo fora do lugar!

Não fosse um absurdo em essência, seria o caso de recomendar ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo e relator da, como é mesmo?, “Ação Penal 470”, que não desse mole a mensaleiros. Como, no entanto, ele errou no mais, o menos vem de troco. Explico-me. Na sua intervenção no congresso promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), na PUC-Rio, ele confirmou que tem, sim, pretensões políticas, mas não para já.
Durante um bom tempo, muita gente especulou — especialmente os que o acusavam de perseguir os pobres réus do mensalão — de atuar movido por intenções políticas. Chegou a ser apontado como pré-candidato, e seu nome foi testado por todos os institutos de pesquisa. Reproduzo trecho (em vermelho) da reportagem da VEJA.com:
Pela primeira vez, o presidente do STF disse que refletirá sobre a possibilidade de entrar para a política após deixar a Corte. Barbosa também afirmou que tem intenção de se afastar do Tribunal antes dos 70 anos, quando se aposentaria compulsoriamente. O ministro tem 59 anos. ‘Refletirei sobre isso (ingressar na política), mas só depois de deixar o Supremo. Acho difícil ficar na Corte até os 70 anos. No momento, não tenho nenhuma intenção de me lançar candidato. No futuro, a médio prazo, terei tempo para pensar’, disse. Quando perguntado sobre onde estará em 2018, o ministro respondeu em tom de brincadeira: ‘Na praia’, dando uma pista da data em pretende deixar o STF.
Retomo
Não dá! Alguém imagina um membro da Suprema Corte dos EUA a especular sobre a própria candidatura? Ou da Alemanha? Ou da França? Ou aqui pertinho, do Chile? Isso é coisa típica, lamento constatar, de republiqueta, em que as autoridades não se dão conta do papel de que estão investidas e não prestam atenção ao peso que têm suas respectivas funções.
Ora, a partir de agora, confessada a pretensão, é justo que os que não gostam (e até os que gostam) da atuação de Barbosa a vejam segundo o horizonte que admitiu para si mesmo. Ainda que alimentasse (alimente) pretensões políticas, é um despropósito que as revele. “Ah, isso é mais honesto!” Não! Isso é apenas imprudente. Vai contribuir para lançar sombras de suspeição sobre suas decisões, seja essa desconfiança justa ou injusta.
Foi mais longe, informa a VEJA.com. Mais uma vez, fora dos autos, como livre pensador, o que ele não é, deu-se a inconveniências. Reproduzo (em vermelho):
Em sua participação no debate da Abraji, Joaquim Barbosa criticou o sistema político brasileiro e até aos candidatos à presidência da República. “O quadro político partidário não me agrada nem um pouco”, disse, respondendo se via algum candidato com simpatia. O ministro também afirmou que política e o judiciário brasileiros. No “pequeno catálogo dos problemas da política”, segundo ele, estão o voto obrigatório, a impossibilidade de candidatura avulsa, o “assombroso” nú mero de partidos políticos, a “mercantilização” das legendas e “o coronelismo e mandonismo” na estrutura interna de certos partidos políticos. “O povo tem sido ignorado e colocado à parte das decisões políticas no país”, avaliou.
Volto
Não é a fala de um juiz. É a fala de um político. Não é a fala de um presidente do Supremo. É a fala de um político. Não é fala do chefe máximo de um Poder que tem também as características de Poder Moderador. É a fala de um político. E, agora, não é um mensaleiro que está a dizê-lo, mas um jornalista que acha que aquela turma tem de ir para a cadeia: é em outro prédio que se fala assim, não no Palácio da Justiça.
Nem me estendo sobre o mérito  das decisões de Barbosa no caso do mensalão — eu acho que ele teve uma boa atuação, mas isso, reitero, não está em pauta. Foi ele quem decidiu investir na confusão nesta segunda. Não gosto quando lideranças políticas fazem essas avaliações genérico-apocalípticas, na base do “nada funciona”, “tudo é mesmo uma porcaria”, “olhem que lástima”… Essas coisas tem o inegável sabor da demagogia barata. Como se diz em Dois Córregos, “nem diminói nem contribói”. Esse tipo de intervenção só serve para colocar sob suspeição sua própria atuação.
Não é o primeiro a fazê-lo. Luiz Roberto Barroso também já se entregou a essas especulações. Como esquecer aquele 28 de agosto em que negou provimento a um embargo de declaração impetrado pela defesa de José Genoino com uma crítica demolidora ao sistema político, relevando, no entanto, as qualidades morais e a biografia do condenado?
O Regimento Interno do Supremo deveria ser acrescido de um suplemento sobre decoro e boas maneiras. Quando ministros do Supremo começam a se comportar como políticos, os políticos se assanham e começam a querer se comportar como juízes, e tudo fica fora do lugar.
Por Reinaldo Azevedo
Fernando Mendes

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Expo & Flor - de Vila Velha ao Alagados


Por Antônio César Bochenek
                A primavera se aproxima e com ela as flores, folhas e frutos. É um momento extraordinário da vida e da natureza, que sempre, a cada ano, nos brinda com suas belezas. O homem, grande artífice das belezas urbanas, a cada primavera se depara com a exuberância das cores e formas das belezas naturais.
                O encanto pelas flores e plantas representa a aproximação dos homens e mulheres com a natureza. O perfume das flores irradia sensações variadas e indescritíveis. O colorido das flores impressiona e destaca uma beleza rara, única.
                Agora, imagine um lugar que congregue perfume, colorido, diversidade, beleza das flores e plantas. A cidade de Ponta Grossa do decorrer da semana conta com um espaço de apreciação e degustação visual e olfativa na Expo & Flor, organizada pelo Rotary Alagados.
                A Exposição de Flores e Plantas é mais que uma feira ou uma venda de produtos. É, sobretudo, a solidificação de um grupo de amigos que a tempo convergiam suas ações em benefício da comunidade e do próximo. É agregação de experiências que liberam endorfina para a vida exuberante. A solidificação da vida contemporânea, não estanque com um sólido, mas líquida, ao ponto que permeia o ingresso de novos atores, interage no tecido social, expande as possibilidades e desafia os limites.
                Há anos atrás, um grupo de jovens lançou sementes para concretizar um projeto ao  plantar 1062 mudas de arvores frutíferas nas comunidades mais carentes de Ponta Grossa. O projeto de Rotaract foi premiado como o melhor projeto de Rotaract para América Latina no ano de 1998. O Rotaract Vila Velha de ontem, se transformou no Rotary Alagados de hoje.
                Como todo organismo vivo, a transformação é constante. Um clube de pessoas também se transforma no decorrer do tempo e do espaço. Alguns companheiros trilham destinos mais variados pelo mundo, e outros companheiros aportam aqui de todo canto. Vila Velha para Alagados, de jovens audaciosos a adultos responsáveis que acumularam as mais diversas experiências de vida, mas com o ideal vibrante de construir uma comunidade, uma vida, um mundo melhor.
                A Expo & Flor talvez simbolize e sintetize aquilo que acabo de escrever. A convergência de esforços dos companheiros do Rotary Alagados e todos seus parceiros, transcende um grupo de pessoas e contagia a comunidade, especialmente as instituições assistenciais da região, bem como as crianças das escolas. Neste ano foram apresentados pelas entidades assistenciais 45 projetos e vários serão contemplados com os recursos auferidos na exposição. Em parceira com a empresa Tetra Pack, centenas de crianças que visitaram a exposição, para além de conhecerem e desfrutarem das belezas e perfumes das plantas, também puderam participar de um projeto de conscientização ambiental. Ainda, a integração dos funcionários, voluntários e membros das instituições que serão beneficiados com a comunidade é de suma valia para o aprimoramento dos serviços prestados e aproximação de pessoas com mesmos ideais, com a possibilidade de oferecer condições melhores àqueles menos favorecidos. Ainda, a Exposição recebeu a visita de universitários que tiveram a oportunidade de fazer pesquisa de campo e outros que estudantes que puderam praticar a teoria.
                Apesar de não ser o enfoque da exposição, comercialmente, como a economia de mercado costuma abordar a questão, a Expo & Flor também é um sucesso. Mais de 50 parceiros aportaram patrocínios para que a montagem da feira. No primeiro final de semana aproximadamente 15 mil pessoas visitaram os estandes da praça de alimentação, feira de oportunidades, jardinagem, flores e plantas. Mais de 100 pessoas desenvolveram atividades diariamente. Sem contar que também é um atrativo turístico, mais uma atividade, para as pessoas da cidade e da região dos Campos Gerais.
                Por fim, penso que o mais relevante é o fortalecimento dos laços de amizade entre seres humanos bem intencionados em dar de si antes de pensar em si, com objetivos que transcendem a esfera individual para a coletiva. Ainda, se por apenas um momento, fosse possível tornar invisível todos os atores que contribuíram para a realização da Expo & Flor, restariam as flores e as plantas que encantam, perfumam e proporcionam, sobretudo, maior qualidade de vida.