sexta-feira, 27 de maio de 2011

Opinião - Polícia Federal em PG

Hoje é dia de comemorar o primeiro aniversário de instalação da Polícia Federal em Ponta Grossa (28/05/2011). A data precisa ser lembrada pela sociedade dos Campos Gerais. Afinal, foram mais de 15 anos de intensas conversas e negociações para vencer todas as dificuldades e empecilhos até a instalação.

A união de esforços de diversos setores da comunidade foi fundamental. É preciso aprender com as lições do processo e aplicá-las em outras necessidades relacionadas aos serviços públicos estaduais e federais. E mais, a instalação não representa o final das reivindicações, mas apenas o término de uma etapa.

Registro o excelente trabalho de todos os delegados e agentes de polícia lotados na DPF/PG, bem como daqueles que aqui estiveram em missão prestando os serviços.Vale lembrar que a Polícia Federal foi instalada com um efetivo bastante reduzido para o potencial de trabalho. A sociedade compreendeu que era importante instalar a unidade, ainda que com poucos delegados e agentes. O resultado é significativo e os serviços prestados são de grande valia. Por exemplo, já foram expedidos mais de 5000 passaportes. Para a surpresa de alguns, o movimento de trabalho é maior do que o projetado e aqui reside a importância de aparelhar e reestruturar tanto com bens materiais como em recursos humanos a unidade da Delegacia da Polícia Federal de Ponta Grossa.

Vale ressaltar que este também era o pensamento Mauricio Leite Valeixo, Superintendente da Polícia Federal do Paraná, a época da instalação e atualmente lotado em Brasília, ou seja, a adequação da unidade ocorreria no decorrer do primeiro ano de atividades. O tempo passou e agora após um ano esperamos que a unidade da DPF de PG receba mais agentes e delegados para que possa atender toda a demanda de trabalho existente na região dos Campos Gerais. Para tanto, é necessário nova mobilização da sociedade, por intermédio dos cidadãos, movimentos sociais, entidades, instituições e representantes políticos. Afinal, como referiu Carlito Maia “nós não precisamos de muita coisa. Só precisamos uns dos outros”.


Antonio César Bochenek

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